terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A vergonhosa publicação da Bíblia "Apostólica" pela SBB


Ler uma notícia dessas me dá vontade de vomitar!
Lamento muito a Sociedade Bíblica do Brasil embarcar numa dessas!
Mas eles terão as "suas recompensas"! Que o SENHOR os julguem!
Rev. Miguel Cox
Leiam e tirem suas conclusões. Estamos perto do fim, ou do começo....

Luís Andrade

Fonte: http://www.genizahvirtual.com/2012/02/olhe-para-cruz-pois-o-que-reparto-agora.html#ixzz1nb27SNLh

Olhe para a Cruz, pois o que reparto agora irá doer na tua alma!



Neste mês de março de 2012, efeméride que ficará marcada na história da instituição, A Sociedade Bíblica do Brasil entrega ao mercado a Bíblia Apostólica com anotações de Estevam Hernandes (autoproclamado precursor da visão apostólica no Brasil) e prefácio de Renê Terra Nova.


Vou repetir NOVAMENTE: A Sociedade Bíblica do Brasil entrega ao mercado...

Agora, eu penso que o leitor está sentindo mesma dor que eu estou sentindo agora.

Não. É pouco!

Vamos enfiar esta adaga com mais força no seu coração:

“Deus nos deu o privilégio de ter a primazia do apostolado no Brasil e essa Visão se espalhou por todos os lugares. Com esta publicação, que é a primeira Bíblia Apostólica anotada do mundo, desejamos que esta visão alcance ainda mais vidas, resgatando a cada dia mais pessoas para Jesus” Estevam Hernandes.

Note bem: A primeira bíblia apostólica do mundo. Aquela que faltava. A visão que o mundo precisa para alcançar mais vidas. Ali temos Evangelhos escritos por apóstolos sem eira e nem beira, mas as anotações e comentários... são da lavra de O apóstolo. Aquele da primazia da visão apostólica. O maioral! 

Uma joia impressa na nossa... Sociedade Bíblica do Brasil.

A edição da bíblia apostólica traz 15 páginas que explicam o que é a Visão Apostólica e como ela chegou até a Igreja dos nossos dias.

Se você não sabe como chegou, vai saber meu mano! Estevam vai te contar como a igreja chegou claudicante e desorientada até o ápice de sua jornada... Quando o pai da visão apostólica se fez carne nesta terra, foi preso e acorrentado em Miami, ganhou uma tornozeleira eletrônica sem espinhos e voltou ao terceiro mês ao Cambuci, de onde irá julgar os tolos e os néscios!

Produzida pela Sociedade Bíblica do Brasil, a edição terá ao longo dos 66 livros mais de 5.000 notas comentadas, mapas coloridos, 40 estudos bíblicos, 40 perfis de personagens bíblicos e 40 ministrações de ofertas.

O melhor de tudo, claro, são as tais 40 ministrações de oferta, especialidade de Ali Estevam, o homem que na numerologia gospel de Morris Cerrulo tem o número 40: Quarenta (mil) processos, 40 bispos ladrões... Enfim, filho na fé de Ali, o Babá.

Ohhhh Aleluia!

Olhem para a Cruz, pois tem mais:

“Creio que é chegado um tempo de unidade no Reino, um tempo no qual precisamos nos apegar ainda mais à Verdade, Jesus, para vermos o manto apostólico sendo estabelecido sobre nossa nação [...] esta Bíblia será como uma bússola que fará com que você caminhe sempre e sempre em direção à Verdade Maior, Jesus. E nada melhor do que um apóstolo para conduzi-lo por estas linhas de decisão [...] E você será adestrado para este tempo profético e apostólico que estamos vivendo através desta Bíblia que está em suas mãos“.
Renê Terra Nova em seu prefácio à bíblia apostólica produzida pelaSociedade Bíblica do Brasilsim meus amigos: a nossa SBB.

E tem mais, após puxar a descarga, Terra Nova continua obrando:

“Estevam é um líder incansável! Tenho visto isso na sua vida e história, que se tornou uma espécie de GPS apostólico, pois muitos não tinham coragem de romper e adotar a nomenclatura (de apóstolo). Depois que ele abriu o caminho, todos estão logrando êxito em muitas áreas dos seus ministérios. Por trás, porém, existe esse estimulador de valores, um homem que treinou muitos generais de guerra no mundo espiritual.”

Sem dúvida! Depois que Ali Estevam Baba disse o seu Abre-te sézamo apostólico, adentraram na caverna muito mais do que 40 ladrões.

A Renascer foi qualificada pelo MINISTÉRIO PÙBLICO como uma organização CRIMINOSA. As heresias expressas, já no prefácio desta edição são gritantes! Como... Mas como a SBB aceita participar de uma empreitada destas? Tem de haver um limite!

Aguardemos o que tem a dizer a Sociedade Bíblica do Brasil.

Entre todos os posts publicados neste site, este é, até o momento, aquele que eu menos gostaria de ter escrito e postado. Rogo a Deus que eu possa ter motivos de me retratar.

Sou um grande entusiasta de bíblias de estudo, comentadas, temáticas, funcionais, comparativas, etc. Já disse isto aqui algumas vezes. Possuo quase 100 destas publicações. Para mim são uma motivação (extra, óbvio) de iniciar mais uma leitura das Escrituras (já o fiz dezenas de vezes) e aprender com comentários de gente que sabe mais do que eu.

Aproveito os estudos para o meu grupo pequeno, nas minhas pregações, aprendo muito com os destaques temáticos e de contexto histórico e enriqueço a minha experiência, comparando textos.

Sempre que uma bíblia do gênero é lançada, encaro com alegria a tarefa de ler e recomendar (se for o caso) aos leitores do Genizah. Já o fiz diversas vezes. Sei que a minha opinião e divulgação ajudaram nas vendas e, garanto, em todos os casos, o fiz com muita alegria e convicção de quem indica algo de qualidade e que irá enriquecer a vida dos irmãos.

Poucas vezes me deparei com um erro grosseiro como este, onde as Escrituras Sagradas servem de moldura para a disseminação de heresias no meio do povo de Deus. A “financeira” do Malafaia é um exemplo triste. As exegeses feitas para privilegiar o falso evangelho da prosperidade são lamentáveis. A hermenêutica de mamon! Contudo, quem publicou não causa desapontamento. Agora, este presente escândalo sair das prensas da SBB é uma lástima.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

NOTA DE PESAR:


A Missão Canaã na Igreja Cristã Episcopal em Santa Cruz do Capibaribe-PE com pesar e dor, lamenta a morte do bispo anglicano Dom Robson Cavalcanti e da sua esposa Miriam Cavalcanti ocorrido na noite de domingo (26-02).

O saudoso bispo deixa como legado uma vida dedicada ao evangelho e ao amor abnegado pelo próximo.  Que o Senhor Jesus nos conforte nessa hora de dor e seja com todos os irmãos da igreja Anglicana do Recife que com suas lágrimas externam seu luto embora sua perca seja sentida por todo o cristianismo. 

   "Et disperdet Dominus ab Aquilone semper absterget omnem lacrimam" Is 25.8

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

O que é ANGLICANISMO?

O FENÔMENO DO ANGLICANISMO
















1. O que é o anglicanismo?
O fenômeno do Anglicanismo tem adquirido cada dia mais notoriedade no mundo inteiro. Não é de se estranhar, pois, que muitos se perguntem sobre o significado do termo e sua origem. Alguns podem pensar que o Anglicanismo é o produto acabado da Reforma Protestante na Inglaterra do século XVI. Nada mais falso. Na verdade a reforma inglesa, pelo menos durante o reinado de Henrique VIII, teve um caráter mais político que teológico. No entanto, o ambiente político, social e cultural daquela época proporcionou as bases para gerar a semente daquilo que, séculos depois, seria o Anglicanismo.


2. O termo “anglicano” e “anglicanismo”

Ambas os vocábulos tem a mesma origem: a palavra latina anglicanus que significa “inglês”. Desde o Papa Gregório Magno, no início do século VII, que se conhece a “igreja dos ingleses” (eclessia Anglorum). É claro que naqueles tempos, a expressão “igreja da Inglaterra” (Eclessia anglicana) carecia de conotações nacionais, patrióticas ou ideológicas, e era usada simplesmente para designar uma demarcação geográfica. Mesmo quando Juan Jewel (1522-1571) e Richard Hooker (1554-1600) escreviam suas apologias em defesa da igreja da Inglaterra, a compreensão de “igreja anglicana” é bem diferente do que hoje compreendemos como Anglicanismo. Será somente com John Newman (1801-1890) em 1838, que a palavra passará a ter as implicações teológicas de hoje. Uma irmandade de igrejas que se expressam em igualdade, companheirismo, interdependência, afeto mútuo e respeito. Reconhecem que cada uma das igrejas individual pertence a Una, Santa, Católica e Apostólica Igreja de Jesus Cristo e participam da missão de todo o povo de Deus. O anglicanismo atual é um mosaico variado de etnias, línguas e culturas que expressam sua fé, em uma base comum, mas com diferentes sons e cores. Nosso livro de liturgia, O Livro de Oração Comum, cuja primeira versão apareceu no século XVI, por influencia da Reforma, continua sendo à base de culto do Anglicanismo.


3. A defesa da Igreja da Inglaterra

É interessante observar que a igreja inglesa nunca se preocupou em ressaltar ou definir, de uma maneira teórica definitiva sua, “identidade doutrinal” (como fizeram as igrejas da reforma ou Romana). Foi somente em resposta aos ataques recebidos, por outras igrejas ou movimentos, que se elaborou uma síntese teológica das suas principais características. Vejamos alguns dos aspectos dessas respostas: Durante os séculos XVI e XVII, a Igreja Anglicana teve que se defende dos ataques romanos e puritanos. Contra Roma defendeu sua catolicidade, afirmou sua continuidade secular com o cristianismo primitivo (o chamado “consenso dos Cinco primeiros séculos”) e negou qualquer alteração substancial dessa fé. Contra os puritanos afirmou uma reforma digna de ser levada em conta, e tão importante, ou quem sabe até melhor, que as realizadas pelas igrejas protestantes. Convém recordar, todavia que, em todas essas controvérsias o espírito que reinou foi o da moderação, de um certo pragmatismo, como uma consciência dos limites da mente humana em relação às especulações sobre o transcendente. Na segunda metade do século XIX o pensamento anglicano se viu obrigado a lidar com os movimentos do evolucionismo, da filosofia imanente e do criticismo bíblico. O simpósio Lux Mundi realizado sobre a liderança de Charles Gore (1853-1932), em 1889, procurou responder a essas inquietudes. Os eclesiásticos participantes desse encontro procuraram realizar uma síntese entre as idéias do catolicismo anglicano defendidas pelo Movimento de Oxford com as questões científicas, éticas e políticas daquele momento. O século XIX marcou, dentro da Igreja Anglicana, a idéia de que o espírito católico e reformado que haviam lhe caracterizado poderia ser conciliado com a mentalidade científica moderna. A busca por essa “unidade cristã na diversidade” é o que caracteriza o anglicanismo.


4. Os Fundamentos da Fé Anglicana

Os pilares que sustentam a fé no Anglicanismo são três, a Escritura, a Tradição e a Razão. Os primeiro deles valoriza a ênfase evangélica na importância das Sagradas Escrituras na vida da Igreja. Da Tradição reafirmamos o essencial da fé católica: os três credos, o apostólico, o niceno e o de Santo Atanásio, os ensinamentos dos Santos Padres e dos Primeiros Quatro Concílios Ecumênicos. A Razão está sempre disposta a interpretar o “espírito dos tempos”, a luz das Sagradas Escrituras, atualizando o sentido vivo da Tradição. Exemplo disso foi à questão da ordenação feminina. Para responder os questionamentos do feminismo a Igreja Anglicana precisou fazer uso da Patrística, da moderna ciência bíblica e das ciências humanas e biológicas. Além é claro de muita paciência e oração... Sem dúvida esse projeto de Igreja, simultaneamente católica, reformada e moderna não é um caminho fácil. Nem mesmo é único. Outras tradições cristãs também buscam realizá-lo. O que é então caracteriza o Anglicanismo?


5. O distintivo do Anglicanismo

O que é típico do Anglicanismo é seu modo de aproximar posturas divergentes tentando reconciliá-las no interior da Igreja. Não se trata somente de manter uma Via média, um compromisso, uma ponte, entre visões opostas, mas de encontrar um equilíbrio, uma postura equilibrada. Esta atitude se baseia na constatação de que a Verdade absoluta ainda não nos é acessível (I Cor 13, 12-13). Há sempre que deixar um espaço para a dúvida, para a possibilidade de o outro estar com a razão. A história e a experiência nos mostram que sempre que esquecemos isso fomos levados ao terror ou a intolerância. Isso não significa um “pluralismo exacerbado”. Existem limites no Anglicanismo. Mas o que nos caracteriza, nas esferas da vida litúrgica, pastoral e dogmática e muito mais uma atitude acolhedora, flexível, compreensiva e moderada. Como bem afirmou Santo Agostinho de Hipona: “No essencial a unidade, no secundário a liberdade, em tudo o amor”. Agindo assim o Anglicanismo de modo algum implica numa ruptura com a Igreja Primitiva. Antes pelo contrário, significa um desenvolvimento, uma tomada de consciência daquele espírito original no qual os patriarcados existentes (Jerusalém, Constantinopla, Alexandria, Antioquia e Roma) que possibilitou a Igreja de Cristo chegar ao consenso harmônico fundamentado na liberdade e na responsabilidade mútuas.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

BOLETIM 05/02/2012


A decadência da sociedade brasileira


A sociedade brasileira está doente. Suas entranhas estão infectas. Seu mal é grave e crônico. O perigo de morte é iminente. A decadência da sociedade é moral e espiritual. Alcançamos o progresso científico e econômico, mas nossa cultura está moribunda. Conhecemos os segredos da ciência, mas não conhecemos as profundezas abissais do nosso próprio coração. Amealhamos riquezas e despontamo-nos como a sétima economia do planeta, mas nosso povo chafurda-se num pântano nauseabundo de pecados vís. Temos as maiores reservas naturais do planeta, mas estamos perdendo nosso senso de valores. Agigantamo-nos diante do cenário mundial, mas apequenamo-nos diante do espelho da verdade. Destacaremos, aqui, alguns sintomas que apontam a decadência da nossa sociedade:

Em primeiro lugar, a sociedade brasileira está doente porque abandonou a Deus, a fonte da vida. A apostasia é a porta de entrada do colapso moral. O abandono da verdade desemboca numa vida desregrada. A impiedade deságua na perversão. O homem, querendo destronar Deus, condecorou a si mesmo comoa medida de todas as coisas. Mas tola atitude de colocar o homem no lugar de Deus, não o elevou às alturas, mas fê-lo descer aos abismos mais profundos. Por ter perdido a centralidade de Deus na vida, o homem bestializou-se e se rendeu aos vícios mais degradantes e à violência mais encarniçada. No século do apogeu do humanismo idolátrico, duas sangrentas guerras mundiais barbarizaram o mundo. Noventa milhões de pessoas foram trucidadas nessas duas conflagrações mundiais. O homem sem Deus tornou-se um monstro celerado. Explodiram guerras e revoltas entre as nações. Multiplicaram-se os conflitos étnicos. Recrudesceu a intolerância racial e religiosa. Cresceram os conflitos dentro da família. No vagão dessa locomotiva que desembesta, desgovernada, rumo ao abismo encontram-se aqueles que abandonaram a Deus, o refúgio verdadeiro, a única fonte da vida.

Em segundo lugar, a sociedade está doente porque abandonou a verdade, a fonte da ética. Uma sociedade que se esquece de Deus e abandona a verdade degrada-se irremediavelmente. A teologia é a mãe da ética e a impiedade, a genetriz da perversão. Porque o homem desprezou o conhecimento de Deus mergulhou nas águas turvas do relativismo moral. Porque sacudiu o jugo da verdade, caiu na rede mortal da degradação moral. Nossa sociedade aplaude o vício e escarnece da virtude. Promove a imoralidade e faz troça dos castiços valores morais. Chama trevas de luz e luz de trevas. A televisão brasileira, com desavergonhada desfaçatez, promove toda sorte de atentado moral contra a família. As práticas homossexuais são recomendas e expostas na mídia como indicador debenfazeja liberdade e a defesa da família criticada como uma intolerância medieval. Cumpriu-se o vaticínio: temos vergonha de ser honestos.

Em terceiro lugar, a sociedade está doente porque abandonou o temor de Deus, a fonte da sabedoria. Porque a sociedade abandonou a Deus e sua verdade, perdeu o temor do Senhor, o princípio da sabedoria. Com isso, os homens não apenas marcham céleres no caminho largo da perdição, mas também zombam daqueles que seguem o caminho estreito da salvação. A sociedade sem Deus não apenas caminha resoluta rumo à degradação mais sórdida, mas também gloria-se nas práticas, das quais deveria arrepender-se no pó e na cinza. Nossa cultura está moribunda, nossa sociedade à beira de um colapso. É preciso gritar aos ouvidos da nação brasileira que ainda é tempo de arrependimento, ainda é tempo de voltar-se para o Senhor, pois ele é rico em perdoar e tem prazer na misericórdia.

                                                                                                                                        Hernandes Dias Lopes